Não! Eu não escrevo poesia,
deixo fluir em palavras o que estou sentindo
As palavras se derramam...
As palavras se derramam...
sem que eu as contenha
E vão formando, conjugadas
E vão formando, conjugadas
algo que nem eu mesma sei...
É como se eu estivesse tentando explicar a mim mesma
o que estou sentindo agora.
E nesse construir, nesse descrever, nesse desvelar
vai nascendo hoje, uma poesia triste...
Como se eu materializasse as lágrimas da minha alma
em cada frase que escrevo.
o que estou sentindo agora.
E nesse construir, nesse descrever, nesse desvelar
vai nascendo hoje, uma poesia triste...
Como se eu materializasse as lágrimas da minha alma
em cada frase que escrevo.
Isso é um dom...
conseguir transcrever o que se sente.
Mas queria escrever algo mais belo
sem tanto sal,
Mais doce...
iluminado,
E não esses matizes cinza
que estão sendo pincelados hoje...
em versos sem sentido.
conseguir transcrever o que se sente.
Mas queria escrever algo mais belo
sem tanto sal,
Mais doce...
iluminado,
E não esses matizes cinza
que estão sendo pincelados hoje...
em versos sem sentido.
Assim, vou conjugando meu eu
na busca do meu inconsciente
Que transborda sem que eu o consiga, conter...
em um constante reconstruir poético
Ou seria isso, apenas devaneios loucos?
Não sei...
Mas o amanhã não tarda a chegar
e outros dias irão surgir
Quem sabe mais cor-de-rosa...
onde as palavras que verto
terão cores, aromas, luzes.
terão cores, aromas, luzes.
Então serei capaz de verter lágrimas de esperança
que irão compor um belo poema
em versos coloridos de alegria.
AMW. Fênix!
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