E de um momento para o outro me vi em pedaços...
Como ser inteira juntando os cacos do que sobrou?
As estrelas permanecem brilhando, mesmo em noites nubladas
Mesmo nas tempestades...
As estrelas brilham...
Diante do pó que restou...
Como construir sem antes deixar tudo em ruína?
Como entender que o que antes era sólido
Um dia, quando menos se espera...
Termina?! Vira pó!
Termina?! Vira pó!
E que só o movimento é constante... eterno...
Algo em mim se partiu
E nunca mais serei a mesma...
Embora ainda brilhe, ainda brilhe...
Mesmo envolta nesse furacão!
Na madrugada escura...
Escondeu-me as estrelas
Fez-me em pedaços
Sem piedade
Sem piedade
E apagou, por um instante,
A minha luz
Que mesmo assim...
No céu, ainda insiste...
No céu, ainda insiste...
Ainda brilha!
(AMW- Fênix!)
Andréa, bom dia.
ResponderExcluirFiquei feliz por me permitir conhecer seu novo e lindo blog. Gostei muito dos dois poemas até então apresentados. Já o estou seguindo e estarei sempre por aqui, apreciando sua arte.
Quanto ao poema em si,... não ser mais a mesma pessoa é o resultado natural de todo encontro humano. E, a meu ver, é sempre positivo. Quanto maior a saudade, mais significa ter valido a pena.
Tudo do melhor do mundo pra você e para os seus,... hoje e sempre.
Do seu amigo André L. Soares.
Beijos, poetisa!