segunda-feira, 23 de abril de 2012

Súplica.


Descortina de novo meus olhos,
e revela o azul dos sonhos,
no céu onde vago
e me exponho,
no encanto em que me enebria...
Faz sorrir em mim a fantasia
o desejo de realizar,
a esperança de encontrar
o porto onde eu pouse minhas asas,
Faz do teu mundo minha casa,
e em tuas mãos, por fim, estarei...


AMW-Fênix!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Réstia de Sol..


Réstia de Sol.

 Hoje senti algo novo.
 Uma luz tímida me visitou, 
Vestida numa quente réstia de sol
Que anunciava a volta do brilho do astro rei
E que as trevas escuras, não tardam, desaparecer... 
Minha alegria, enuxitada, verteu poesia... 

Pois o coração que eu acreditava morto,
Palpitou por breve instante... 
Pude ouvi-lo, sussurando: 
Preocupe não menina!
 Diante do pavor da noite
 Apenas adormeci,
Ainda não estou morto! 

 AMW - Fênix.

domingo, 8 de abril de 2012

Hoje eu senti o pranto querendo rolar em versos...
O meu coração verteu lágrimas de sentido...
transbordou em vazio... dor,
falta... quisera me bastassem as alegrias que tive...
Porque insistimos em sentir a falta? Porquê?
ouvi o som das ondas... me banhei no mar, vivi o amor.
Porque sinto falta do que vivi? Por que não consigo ser feliz porque vivo? Porquê?
Ainda sinto... falta amor. E parece... que se foi para sempre, com meu coração...
Procuro em vão, encontro pó, cacos... uma ferida.. ainda aberta, sangrando...
palavras sem sentido, reflexos das lembranças do que um dia vivi, das promessas que ouvi, das palavras...
de ilusão, desilusão, não sei...
quisera meus versos fossem escritos na areia do mar.
quisera o mar os apagassem...
quisera o mar
a mar...
Não consigo ainda, aceitar o que ganhei em troca da perda da ilusão.



sábado, 7 de abril de 2012

Minha alma anda cansada... 
há dias não sei verter qualquer prosa ou verso...
As palavras, ásperas, não tem melodia
e quando me escapam, não são dignas de serem grafadas.
É como se um imenso vazio tomasse conta do meu ser.
Nada escrevo, porque nada me faz palpitar.
Não tenho poesia vendo o dia em tons de branco e cinza...
Ao mesmo tempo, anseio encontrar o colorido de outrora.
Quis escrever, mas não é poético o que redijo, é melancólico.
Vago em meio a um mar interminável, 
em um barquinho pequeno e sem leme.
Vou ao sabor da maré, sem esperança de chegar a praia.
Faltam-me os sonhos,
O olhar inocente... 
A capacidade de entrega que nasce e se encerra no amor.

AMW-Fênix.