quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

In só.. nia...

são três e meia da manhã...
outra noite...
fico rolando... perdida...
em meus pensamentos...

hoje a poesia não tem imagens
só... o escuro me envolve...
o breu da noite,
anunciando o vencer do dia...
e eu, espero...

entre um suspiro de esperança
e uma lágrima de tristeza,
aqui... estou... existo,
há pesar... os pesares... ou seria dos?

tic tac...
o sono não chega, como também demora
o recomeçar do meu dia.

sinto... roubaram-me a alegria,
embora a vida, prossiga...
as horas não parem
e a noite... não dure para sempre.

o relógio anuncia:
três e quarenta e cinco da manhã...
o tempo... voa...
enquanto vélo lembranças
com a garganta embargada...
espero... a manhã... chegar.

não queria estar acordada, agora,
nem sei se realmente estou...
ou se isso tudo é um grande pesadelo,
se fosse, ansiaria acordar, não é um contra senso,
já que a angústia, me impede de dormir!?

o dia vai raiar, mas há dias...
roubaram-me a inocência...

sou fria, agora, gélida madrugada,
sem estrelas, sem luar...
noite nublada, chuvosa...
em lágrimas que insistem derramar.

noite escura,
grito... silenciosa... poesia... triste...
que só... entende, quem só... sente,
in só, insónia se faz presente,

ainda estou aqui,
apesar da escuridão,
em que fui atirada...
logo se fará manhã
e a luz do dia me dirá: sobreViva!


AMW -Fênix!

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