sábado, 21 de setembro de 2013

Lágrimas de amor

Parece que a dor verte versos mais facilmente...
A alegria, indescritível. foi vivida em dias em que os sonhos foram moldados como planos de futuro.
Bebi, embriaguei-me, me perdi na alegria de amar...
Mas amor é um verbo conjugado a dois para ser perfeito,
E essa conjugação, voluntária, 
Às vezes atraiçoa as promessas...
Eu não verti versos enquanto estive feliz, 
apenas os vivi!
Fui poetiza, construtora e leitora da realidade poética, da prosa que experimentei, mas não pude contê-la...
Até que chegou o dia em que você se foi,
em que me perdi na escuridão da tua ausência
E me encontrei menina, outra vez pequena, atormentada, com medo, esquecida, abandonada, insegura, infeliz...
O desamor revelou essa trágica poesia, 
vertida em lágrimas, que tentam tirar do coração a dor do amor que, 
por imaturo, em um instante de doces incertezas, começou e,
 diante de tuas dúvidas e abandono, sem que eu quisesse, acabou.


AMW -FÊNIX.

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